Reportagens


PARFOR e PIBID: Professores da educação básica e futuros docentes em foco

Formação sólida é o que todos esperam ao ingressar em uma Instituição de Ensino Superior. Muito além de, simplesmente, uma graduação, o discente visa participar e desenvolver projetos em sua área seja em pesquisa, extensão, etc. Desde 2007, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro oferece, em cumprimento do seu papel como uma instituição pública e de qualidade, programas que visam complementar a formação acadêmica e proporcionar a estudantes de licen­ciatura e professores da educação básica a qualificação necessária. São eles o PIBID e o PARFOR.

O PARFOR

O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) é resultado de um conjunto de ações do Ministério da Educação (MEC), em colaboração com as secre­tarias de ligadas à área dos estados e municípios e com as instituições públicas de ensino superior neles sediadas. O ob­jetivo é ministrar cursos superiores gratuitos a professores em exercício das escolas públicas sem formação adequada. Os docentes ingressam no programa através da Plataforma Freire e da secretaria municipal ou estadual, que, conforme a demanda local define os cursos a serem oferecidos no Plano.

A UFRRJ aderiu ao PARFOR em 2010 e desde então vem atuando com avanços. Em 2011 foram oferecidas 90 vagas ao todo nos cursos de Filosofia, História, Le­tras (Português/Literatura e Português/ Inglês), Matemática, Pedagogia, Belas Artes, Ciências Sociais e Geografia. A Rural também destina, anualmente, 10% de suas vagas nos cursos de Licen­ciatura a professores em atividade na rede pública de educação. Para concorrer, o do­cente deve realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), se inscrever no Sis­tema de Seleção Unificada do MEC (SiSU) e após a classificação, é preciso compro­var, no momento da matrícula, o exercício da profissão por contra-cheques ou contrato de trabalho.

A egressa do curso de Pedagogia e auxiliar de coordenação do PARFOR Ru­ral, Natália Araújo, que atua auxiliando a coordenadora, Gabriela Rizzo, en­fatiza a importância do projeto para Seropédica. “No município, o PARFOR é fundamental, tendo em vista que o índice de educação da cidade é um dos mais baixos do Estado. O programa tem toda uma estrutura para preparar os professores e assim fortalecer as licenciaturas.” – relata Natália. 
A aluna de Belas Artes, Maria Valdeneide, relata em entrevista seu ingresso e experiência no PARFOR. “Sou formada em Economia Doméstica pela Ru­ral, mas sempre quis algo relacionado a artes e até então nunca tive a oportunidade. Soube por uma colega que, através da Plataforma Freire eu poderia, me inscrevi e fui selecionada. Tem sido muito significativo para mim. Me apaixonei!”, conta a professora da Escola Estadual Munici­palizada Bananal, em Jardim Maracanã.

O PIBID
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é voltado para alunos das licenciaturas e oferece bol­sas para os estudantes que exercem atividades pedagógicas em escolas públicas de ensino básico, complementando sua formação e propiciando melhoria de qualidade nas escolas.

A Rural aderiu ao programa em 2007 e, em 2011, aconteceu sua terceira edição sob a coordenação das professoras Rosa Maria Marcos Mendes e Lígia Cristina Ferreira Machado. Integram o Edital PIBID 2011, as licenciaturas em Matemática, Química, Física, Ciências Agrícolas, Ciências Biológicas, Geografia, Educação Física e História. No Edital 2009 são os cursos de Filosofia, Letras, Ciências Sociais, Pedagogia e Belas Artes.

“Acredito que o projeto PIBID é importantíssimo em minha formação docente. Pois me faz entrar em contato direto com a Escola, conhecendo os seus prob­lemas e elaborando soluções. Acredito que todos os alunos de Licenciatura de­veriam ter uma experiência como esta desde o primeiro período de sua facul­dade. Isso enriquece a formação e melhora a educação básica”, comenta Lucas Dias, estudante do 6º período de Geografia e integrante do PIBID do curso.

O curso de Ciências Sociais também participa do PIBID, conforme destaca a Coordenadora do subprojeto PIBID Ciências Sociais, Nalayne Pinto que aponta os desafios. “Esperamos que as escolas possam, de fato, incorporar o que estamos dispostos a construir juntos e inserir essas temáticas na formação dos alunos após a saída do PIBID”, ressalta. Com o tema “Multi­culturalismo, Diversidade e Conflitos nas Escolas”, o PIBID Ciências Sociais conta hoje com 20 bolsistas.

A coordenadora discorre ainda sobre projetos e contabiliza resultados. “Já temos bons resultados no contexto das escolas que atuamos. Na cidade de Rio Claro, por exemplo, onde trabalhamos na educação quilombola, realizamos recentemente, uma atividade em comemoração ao Dia da Consciência Negra com alunos e mem­bros dessa comunidade. Já realizamos também diferentes discussões entre os bolsistas e alunos sobre a relação da escola com o quilombo. O objetivo que estamos buscando é a produção de material paradidático e de metodologias para ensino de história e cultura afro-brasileiras”, relata Nalayne.

Os discentes das Licenciaturas interessados em ingressar no PIBID devem estar atentos ao site da graduação, onde, havendo vagas, serão lançados os editais. Os interessados em ingressar através do PARFOR devem es­tar atentos à Plataforma Freire (http://freire.mec.gov.br/), onde acontecem as inscrições, que, para o primeiro período de 2012 já foram encerradas. O edital PIBID 2007, que já não está em atividade contou com cinco subprojetos atuando em sete escolas, com um total de 68 bolsistas.

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Mobilidade Acadêmica: uma experiência recomendada por quem participa

As inscrições para o Programa Andifes/Santander de Mobilidade Acadêmica Nacional podem ser feitas até o dia 18 de novembro de 2011. Os cinco estudantes selecionados poderão cursar disciplinas em outras Instituições Federais de Ensino Superior do Brasil, com exceção das situadas no Rio de Janeiro, durante o 1º período letivo de 2012.

No início de 2011, cinco alunos ingressaram no sistema de Mobilidade Estudantil Nacional na Gra­duação Acadêmica implantado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro desde o inicio do segundo período letivo de 2009. O aluno Gustavo Pereira, do curso de Direito, está na Universida­de Federal de Minas Gerais desde o inicio do segundo período letivo de 2011. “A UFMG tem uma boa estrutura no curso de Direito e uma produção acadêmica vasta. Esses foram os elementos que me impulsionaram nestes três meses, fazendo com que eu aproveitasse o máximo a es­tadia na Universidade”, explica Gustavo que se adaptou à nova rotina facilmente. “Tive muita facilidade para arrumar novos amigos, as pessoas de Belo Horizonte são muito receptivas, este fator foi muito importante para a adaptação na cidade”.

A oportunidade de obter novos conhecimentos em outra universidade também é destacada por João Chrysostomo, que cursa Belas Artes também na UFMG. “Optei por um estado onde a cultura está presente há muitos anos e no qual encontro as referências para a área que mais me motiva a estudar Belas Artes: A escultura!”, explica o jovem. A distância de amigos e familiares é amenizada pela acolhida local. “Não está sendo muito difícil. Apesar de confessar que a sensação é de que estou sozinho em muitos momentos, ainda com todo o apoio e carinho que recebo dos meus familiares e amigos. Porém, para minha surpresa tem sido muito positivo estar aqui em Belo Horizonte. As pessoas são bastante amigas e me deixaram bastante seguro e confortável para desempenhar um bom trabalho”, explica João.

Para quem esta em dúvida em fazer a Mobilidade Acadêmica, Gustavo deixa um recado. “Não adianta somente fazer a mobilidade, o interessante é expandir os seus conhecimentos e a visão de mundo. A oportunidade é incrível, nunca tive tanto interesse por novos conhecimentos como estou tendo hoje.”

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Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Universidade e Comunidade promovem e difundem conhecimento

Em outubro de 2011, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro abriu novamente as portas para mais uma edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O evento, que visa reunir academia e comunidade para promo­ver o contato com atividades e temas ligados à ci­ência e tecnologia, buscou conscientizar os parti­cipantes de que estes são aspectos fundamentais para a vida de todos e para o desenvolvimento da sociedade.

Integrante da comissão organizadora, o professor do Departamento de Geociências Francisco Car­los Francisco mensura a importância do evento. “Foi altamente significativo, pois reuniu ativida­des docentes e de grupos de pesquisas dos campi pertencentes à Rural, promovendo a integração dos trabalhos desenvolvidos pela comunidade científica. Isso revela as viabilidades de trabalhos trans e interdisciplinares entre Departamentos e Institutos. A SNCT possibilitou ainda uma grande aproximação com a comunidade através, prin­cipalmente, da participação e integração com a rede de ensino municipal de Seropédica”, expõe Francisco.

Nesta edição, o evento trouxe a discussão acer­ca das “Mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos”, evidentemente escolhida em virtude de acontecimentos recentes e por ser de fundamental importância a divulgação das maneiras de se enfrentar o grande desafio das mudanças climáticas no planeta e a prevenção desses desastres.

“Um conjunto de fatores contribuiu para a re­alização da SNCT. O empenho das pessoas que compuseram a equipe organizadora, colaborando efetivamente para a realiza­ção do evento e a qualidade das atividades pertinentes ao tema defendido pela sema­na foram alguns dos aspectos. A UFRRJ, dentro de um ranking de instituições, con­seguiu cadastrar uma grande quantidade de atividades, sendo a instituição do Rio com o maior número. A intenção do evento foi justamente promover a discussão sobre o que pode ser feito e o que precisa mudar para termos um planeta melhor e obtermos os resultados que esperamos”, relata Elisângela Soares, servidora da Pró-reitoria de Graduação e também integrante da comissão organizadora.

A pró-reitora de Graduação, Nidia Majerowicz, faz uma avaliação geral da SNCT. “Participar deste evento nacional significa inserir a Universidade num espaço de interação e de troca de conheci­mentos com o olhar voltado para a comunidade interna e as regiões onde a Instituição se insere. É colocar a UFRRJ no cenário nacional num esfor­ço de divulgação do conhecimento produzido pela humanidade. Comemorando o ano Internacional da Química, um grupo de docentes do Departa­mento de Química organizou atividades específi­cas. Particularmente, o trabalho da comissão de logística, coordenado pela secretaria executiva da PROGRAD, garantiu a realização de 150 ativida­des em todos os campi e a participação de 1100 pessoas. Várias semanas acadêmicas se integra­ram à SNCT na UFRRJ. O desafio é colocar este evento no calendário da UFRRJ criando condições de envolver de modo crescente a comunidade acadêmica e a dos municípios onde nos localiza­mos e suas vizinhanças”, projeta Nidia.

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Universidade Rural 
estuda novas Políticas 

de Ações Afirmativas

Pensar em uma instituição de Ensino Superior enquan­to uma parte da sociedade vai além do ensino. Esta é uma das funções da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que, desde quando o sistema de in­gresso ainda era por meio de vestibular, já previa a concessão de isenção da taxa de inscrição para candi­datos carentes de recursos financeiros e para pessoas que comprovassem ter estudado em escolas públicas. A finalidade é de oferecer uma oportunidade às pessoas que de alguma forma estão em desvantagem econômica ou social.

Em debate
Hoje, a UFRRJ debate em diversos âmbitos da Instituição a possibilidade de instalação de cotas etnicorraciais. A questão foi especialmente levantada na visita do coordenador da Educafro, Frei David, à UFRRJ, durante o Fórum: Avanços e Desafios das Ações Afirmativas no Brasil, realizado no dia 06 de setembro de 2011, quando foi formada uma comissão específica para analisar as possibilidades, viabilidade e proposta deste sistema.

Regularmente, a UFRRJ conta com vários grupos que debatem políticas de ações afirmativas, como o Laboratório de Psicologia e Informações Afro-Descendentes da UFRRJ (Lapsiafro), Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros (Leafro), Núcleo de Análises em Políticas Públicas (NAPP-UFRRJ), o curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEC) e o Núcleo de Universitários Negros da UFRRJ (NUN).

A aluna Helen Barcelos integra o Núcleo de Universitários Negros da UFRRJ e fala da importância da presença das Ações já existentes na Rural. “Essas medidas são fantásticas, é uma forma de reduzir a exclusão. No entanto, são de grupos exclusivos, são para pessoas de escolas públicas, são para professores, é preciso adotarmos outras ações , pois as cotas para escola pública não são suficientes para abarcar todas as diferenças, é preciso complementar. Nas escolas públicas de qualidade, o número de negros também é menor, há uma seleção etnicorracial ali também” e destaca o trabalho que o grupo realiza: “nós conversamos sobre as desigualdades etnicorraciais, e cada estudante, na sua área, pensa nestas questões, especialmente na Rural, que tem uma realidade social muito diversificada, tem gente de todos os Estados”, enfatiza Hellen.

O professor Nilton Souza da Silva, coordenador do LAPSIAFRO/UFRRJ, também explica brevemente as atividades desenvolvidas no grupo. “O laboratório se propõe a trabalhar com o resgate sócio-histórico dos fatos, vai ao en­contro do resgate da história, da identidade brasileira”. O grupo de pesquisa Lapsiafro na Rural conta com apro­ximadamente dez integrantes, entre alunos e professores, e tem destaque especialmente pelo ciclo de palestras afro-descendentes realizado frequentemente. Para conhecer mais sobre o grupo acesse o site: http://www.ufrrj.br/ lapsiafro/palestras/
Um documento foi entregue à Reitoria pela Comissão com a proposta de instalação das cotas no primeiro semes­tre de 2012. Este documento deverá ser votado pelo CEPE para dar prosseguimento ou não à instalação destas.

Conheça mais sobre as Ações Afirmativas no Brasil na apresentação disponibilizada por Frei David no endereço eletrônico: http://www.youtube.com/watch?v=VmUaJ_wH7Ps



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Pró-reitora de Graduação visita alunos da UFRRJ em Coimbra em
missão de trabalho do PL

Iniciado em 2010, o PLI é financiado pela CAPES e estruturado a partir do Grupo Coimbra das Universidades Brasileiras (GCUB). O PLI tem como objetivo oferecer a estudantes dos cursos de licenciatura e oriundos de escolas públicas de educação básica a oportunidade ímpar de estudar numa das primeiras e mais tradicionais universidades europeias, a Universidade de Coimbra, e obter dupla diplomação. O PLI na UFRRJ tem como coordenadora geral a  Profª Gabriela Rizo (IM) e vinculação institucional com a Pró-reitoria de Graduação.

Em 2010 a UFRRJ submeteu ao edital PLI da CAPES o projeto interdisciplinar intitulado “Intercâmbio de saberes. Vínculos para o fortalecimento das Licenciaturas” coordenado pelas profas Gabriela Rizo, Nidia Majerowicz (IB/PROGRAD) e Maria do Rosário (ICHS). A sua aprovação permitiu a ida, em setembro de 2010, de sete alunos bolsistas PLI dos cursos de Ciências Biológicas, Belas Artes, Educação Física, Física, Letras e Matemática para a UC. O edital PLI 2011 permitiu a submissão de até cinco projetos por instituição. A Rural submeteu quatro projetos e obteve a aprovação de três deles. Cada projeto aprovado permitiu a ida de sete estudantes com bolsas neste mês de setembro de 2011. Os projetos aprovados foram das Ciências Biológicas, de Letras e Interdisciplinar Museu de Ciências envolvendo a Física, a Química e as Belas Artes coordenados respectivamente pelas professoras Maria Verônica L. P. Moura (IB), Lucia Helena Lopes de Matos (IM) e Antonio Renato Bigansolli (ICE). Além dos atuais 27 alunos PLI, a UFRRJ tem três alunos de Direito, um de Administração e um de Arquitetura e Urbanismo em mobilidade por um ano na UC.

“A missão de trabalho junto à UC permitiu um convívio muito próximo com os nossos estudantes em mobilidade. O entusiasmo e as melhores expectativas marcam o semblante e a disposição dos nossos alunos que compreendem o valor da oportunidade de uma vivência plena numa cidade histórica e numa das Universidades mais tradicionais da Europa (a UC foi fundada em 1290). Participar deste momento com nossos estudantes foi contagiante, principalmente porque são todos egressos de escolas públicas e de famílias que jamais poderiam cogitar a possibilidade de enviar seus filhos para uma Universidade no velho continente.” Por Nidia Majerowicz


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Iniciação Científica: atividade de pesquisa completa a formação dos estudantes

A Iniciação Científica é um instrumento de formação do aluno que o coloca em contato com a atividade científica. Pode representar o primeiro contato dos alunos de graduação com as pesquisas acadêmicas, além de despertar a vocação científica e prepará-los para a pós-graduação. O desenvolvimento dos estudos é acompanhado por um professor orientador e financiado por um órgão de incentivo à pesquisa. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é um órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e uma das principais agências financiadoras de pesquisa no Brasil. Através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), o CNPq financia e incentiva a Iniciação Científica nas graduações das universidades públicas brasileiras.

Existem também as agências estaduais de fomento à pesquisa, como a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). A Instituição é vinculada à Secretaria de Estado  de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado e tem a missão de promover, financiar e apoiar programas e projetos de pesquisas no Rio de Janeiro. Na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a Iniciação Científica é conduzida pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. O financiamento ocorre pelo PIBIC e pelo Programa Interno de Bolsas de Iniciação Científica – PROIC. O professor orientador se inscreve nos programas e indica o bolsista que trabalhará nas pesquisas com ele. Para o orientador se inscrever, há alguns requisitos como estar em pleno exercício de suas atividades na Universidade, possuir título de doutor, estar cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, entre outros. Após a aprovação do projeto do orientador, ele indica um bolsista, que deverá apresentar o curriculum vitae atualizado na Plataforma Lattes/CNPq, ter Coeficiente de Rendimento Acumulado (CRa) igual ou superior a 6,5, entre outros requisitos.

Por que participar de uma iniciação científica?
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, professora Aurea Echevarria Neves Lima, incentiva a participação dos alunos de graduação na iniciação científica com os professores. Ela afirma que o número de bolsas tem aumentado e que pesquisas da UFRRJ tem feito sucesso.

“É muito importante a pesquisa para o aluno. Elas são rígidas e dentro de sua área específica. O aluno irá se desenvolver e aprender a utilizar métodos científicos. A Rural está investindo cada vez mais nesta área. No momento, temos 269 bolsistas, sendo 175 bolsas do PIBIC, 91 do PROIC e 3 do PIBIT e ainda temos uma longa fila de espera. Infelizmente, não tem como recebermos todos os projetos, mas o número de  bolsas tem aumentando de ano em ano.

Além disso, revistas nacionais e internacionais publicam matérias sobre pesquisas desenvolvidas aqui, como patentes de sínteses de novas moléculas para Câncer e Leishmaniose (área de exatas), novas formulações em alimentos como corantes naturais (área de alimentos),  política pública para a área rural (Ciências Sociais), entre outros. Por isso, é muito bom participar de uma pesquisa e ter o prazer de ser  despertado para a iniciação científica.”

Quem participa, aprova
Minha pesquisa de Iniciação Científica teve início em agosto de 2010 e terminei um ano depois. O tema foi ‘Análise do Ensino do Empreendedorismo na região Centro-Sul do Estado do Rio de Janeiro’. Eu e minha orientadora analisamos materiais de diversas universidades do estado e percebemos a defasagem presente no ensino do empreendedorismo e em disciplinas relacionadas ao assunto.  Destacou-se a Região Serrana, que apresentou grades curriculares
atualizadas, visando o desenvolvimento do aluno de administração em relação ao mercado de trabalho. Estava no segundo período quando iniciamos a pesquisa e achei que seria melhor adquirir conhecimentos para depois aplicá-los na prática. Minhas formas de aprendizagem foram melhoradas e ampliadas. Agora, vou apresentar meu artigo em alguns eventos de universidades pelo Brasil. A Iniciação Científica é uma experiência incrível de aprendizado.”
Rayanne Sartorio, estudante do 4º período de Administração do Instituto Três Rios/UFRR

“O primeiro projeto de Iniciação Científica que surgiu no Instituto Multidisciplinar foi o “Ensino de Gramática na Baixada Fluminense”. Quando ouvi falar dele, percebi que poderia desenvolver meus conhecimentos e conhecer muitas técnicas de pesquisa em uma área que me chama bastante a atenção: a gramática. Em nossa pesquisa, escolhemos 19 escolas públicas de quatro cidades da Baixada Fluminense. Aplicamos questionários para os professores de Língua Portuguesa e para os alunos de 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e 2º e 3º ano do Ensino Médio. Os questionários nos ajudam a entender as condições de trabalho dos professores e de aprendizagem dos alunos, a metodologia de ensino aplicada, entre outras questões. Atualmente, a pesquisa encontra-se em fase de análises de dados, mas já posso dizer que aprendi muitas técnicas e métodos de pesquisa. Sinto-me mais preparada para escrever projetos, monografia, artigos e outros, sem contar o apoio teórico e metodológico que possibilitará que eu alcance os próximos passos após a graduação – Mestrado, Doutorado, entre outros.”
Caroline de Oliveira Rocha
Estudante do 6º período de Letras – Português/Literaturas do Instituto Multidisciplinar

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Universidade de Coimbra receberá 21 alunos intercambistas da UFRRJ neste segundo semestre

Para 21 alunos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a volta às aulas do segundo período de 2011 será na Universidade de Coimbra (UC), em Portugal. Os estudantes foram selecionados para o Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI), da Capes, que tem o objetivo de estimular o intercâmbio de estudantes de graduação-sanduíche com o apoio do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras. A permanência dos universitários em Coimbra será de quatro períodos letivos e, no final da graduação, os alunos receberão dupla diplomação pela UFRRJ e pela UC.

Desde o ano passado, quando iniciou o PLI, a Rural tem enviado estudantes de licenciaturas para a Universidade de Coimbra através do programa da Capes. Em 2010, foram sete alunos, já neste ano, serão três vezes mais. O PLI tem selecionado projetos de melhoria do ensino e da qualidade da formação inicial de professores nas áreas de Química, Física, Matemática, Biologia, Português, Artes e Educação Física. O processo seletivo dos 21 licenciandos incluiu análise do Coeficiente de Rendimento (CR), análise de histórico escolar (fundamental e médio), entrevista e o candidato precisou ter cursado o Ensino Médio e, pelo menos, dois anos do Ensino Fundamental nas escolas públicas brasileiras.

Tem crescimento, mas tem saudade
Ariane de Andrade, do curso de Letras, acredita que poderá crescer muito com o intercâmbio. “Eu quis participar do PLI porque é uma oportunidade de crescimento intelectual e cultural inigualável”, afirma Ariane. “Sem dúvida, favorecerá minha carreira profissional”. A estudante analisou com calma as vantagens de estudar em Coimbra e acredita ter tomado a decisão certa. “Será um ambiente maravilhoso, cheio de oportunidades e possibilidades. Estou
feliz e triste ao mesmo tempo por ficar dois anos longe, mas, tenho certeza de que dará tudo certo”, enfatiza Ariane.

Quando o assunto é saudade, Alesson Mansur, estudante de Física, já está garantindo meios para passar por este problema. “A saudade é um fato, ainda mais para mim, que gosto de curtir minha família. O maior tempo que fiquei fora de casa foram 15 dias; tenho hábitos caseiros e não saio muito. Por isso, providenciei uma webcam e, quando a saudade apertar, poderei revê-los pela internet”, garante Alesson.

E o dinheiro, será que dá?
Quem já está em Coimbra pode esclarecer mais sobre a vivência de um intercâmbio. Eliezer Ferreira, estudante de Educação Física, foi para Coimbra no ano passado, mas não resistiu à saudade e veio passar as férias no Brasil. “Acho que o pior de tudo é ficar longe da família e dos amigos, por isso vim para cá”, revela Eliezer. “No entanto, participar deste projeto é uma grande oportunidade que não aparece toda hora aqui no Brasil. Estou gostando bastante, a experiência está sendo muito boa e nada paga esta possibilidade de conhecer culturas tão diferentes da nossa”, conta o estudante. Eliezer participou de uma das reuniões do PLI em agosto, na UFRRJ, e tirou dúvidas dos alunos que irão para Coimbra. Uma das questões em pauta era se a bolsa de €600 (seiscentos euros; cerca de R$1,4mil) que a Capes manda para os bolsistas do PLI daria para eles se manterem. Eliezer garante que dá e sobra. “Podem ficar tranquilos que consigo pagar todos os meus gastos lá e ainda consigo juntar um pouco, mas não saiam comprando tudo de uma vez porque senão terá que pedir emprestado pro colega (risos)”, brinca o jovem.

Revitalização do Ensino 
A professora Gabriela Rizo, coordenadora institucional do PLI destaca a participação da Rural no programa. “A Rural participa do PLI desde seu primeiro edital, para o qual compusemos uma equipe insititucional coordenada por mim e pela Nidia Majerowicz. Este primeiro projeto, de 2010, foi aprovado, e continha como um de seus princípios multiplicar a participação da Rural no PLI em 2011, quando foram aprovados mais três projetos. Agora permaneço como articuladora institucional do grupo, em que cada docente coordena individualmente seu projeto”, explica.

A responsável pelo trabalho junto ao curso de Ciências Biológicas é a professora Verônica Moura, que enfatiza as oportunidades dos alunos selecionados do curso de Ciências Biológicas, especificamente. “Eles conhecerão a diversidade biológica portuguesa por meio de visitações a coleções biológicas e  acesso às ações desenvolvidas pelo governo português relativas à gestão e ao monitoramento dessa diversidade biológica”, conta. A professora também explica que o projeto revitalizará o Ensino. “Pretende-se criar uma rede educativa envolvendo docentes e discentes das duas Instituições, visando ao estabelecimento de vínculos acadêmico-científicos entre os cursos e a melhoria da qualidade das Licenciaturas, bem como o aperfeiçoamento dos futuros educadores do Ensino Fundamental e Médio.”

Luciana Helena Lopes de Matos, coordenadora do projeto junto aos alunos de Letras do Instituto Multidisciplinar, revela a felicidade dos professores envolvidos no PLI. “Estamos felizes e ansiosos para concretizar os objetivos traçados, lançando nossos alunos a um desafio ímpar, sair da esfera do conhecimento para explorar as novas possibilidades que se apresentam”, afirma. “O programa colaborará com a criação de profissionais da educação preocupados com a construção da autonomia do conhecimento em contextos culturais diversos”, completa a professora. 

O terceiro projeto é o Museu de Ciências da UFRRJ, sob a coordenação do professor Antonio Renato Bigansolli e conta com um aluno de física, dois alunos de Química e quatro de Belas-Artes. 



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Ensino à Distância

Rural conta com 2.152 alunos em Administração e Turismo à Distância

A Educação à Distância (EaD) vem crescendo muito no Brasil. Com o desenvolvimento da tecnologia de comunicação em tempo real, é possível se formar, atualmente, sem a necessidade de frequentar aulas presenciais diárias. A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro acompanhou essa evolução e, desde 2006, oferece cursos de graduação à distância através do Consórcio Cederj, criado pela Fundação Cecierj com o objetivo de garantir a todo o estado o acesso à educação pública e de qualidade.

A EaD foi o meio encontrado para melhor suprir a carência nos cursos de graduação no interior do estado do Rio de Janeiro. Ao implementá-la, o acesso às universidades públicas por pessoas que moram longe das instituições ou que não possuem disponibilidade de tempo nos horários tradicionais de aula foi facilitado. Por isso, A UFRRJ implantou, desde 2006, o curso de Administração (bacharelado) à Distância e, em 2009, o curso de Turismo (Licenciatura).

Ingressando no universo à distância

Para concorrer à uma vaga na EaD de qualquer universidade consorciadas no Cederj, é necessário fazer o Vestibular Cederj, que acontece duas vezes por ano. Os cursos são oferecidos na modalidade semipresencial, ou seja, contam com um sistema de tutoria presencial nos pólos regionais e à distância (por internet, telefone, fax), além das aulas práticas em laboratórios, que exigem a obrigatoriedade presencial do aluno em 75% das atividades. Além disso, os alunos contam com material didático especialmente elaborado, necessários para sua formação.

O aluno do primeiro período do curso de Administração, Marcelo Martins, retrata em depoimento ao Jornal da Graduação, o dia-a-dia da Educação à Distância. "Optei pelo curso à Distância porque como trabalho longe da minha casa, e levo muito tempo preso no trânsito, para eu fazer uma graduação presencial ficaria muito difícil. Eu moro na cidade de São Gonçalo, e trabalho quase na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro". O jovem estudante destaca ainda as vantagens e desvantagens de fazer um curso à distância, especialmente para quem trabalha. "Dentre os pontos positivos, é possível destacar a facilidade para planejar o seu ritmo e local para estudos e a economia com alimentação e transporte, além da qualidade do material didático e a ajuda dos tutores. Já como pontos desfavoráveis, é preciso muita disciplina, pois o volume de leitura é quase o dobro do que no curso presencial, então é preciso se cuidar para não se distrair dos estudos e a plataforma do curso na Internet às vezes fica muito instável, dificultando o envio de atividades e causando a demora na interatividade entre os tutores (professores) e os alunos", enfatiza Marcelo que conta com a graduação como uma forma para melhorar de vida e ter ascensão na carreira administrativa à qual já está ligado.
EaD em números

Atualmente, a UFRRJ possui 2.152 estudantes ativos na Educação à Distância. São mais de 1,6 mil alunos matriculados no curso de Administração e cerca de 550 estão cursando Turismo.
 
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Conheça o que te oferece a Universidade mais linda do Brasil...

A UFRRJ volta às aulas e inicia seu período letivo de 2011. É hora dos veteranos retomarem a vida acadêmica com todo o fôlego e receberem os calouros 2011-1. O DEG parabeniza os calouros e deseja boas-vindas a estes estudantes, que iniciam uma nova e maravilhosa fase de descobertas e crescimento intelectual, profissional e pessoal.

Mas, o que é o DEG? Não se preocupe. Vamos ajudá-lo a situar-se na Rural.

Uma universidade centenária

Sabe a alegria que sentiu quando viu seu nome na lista de aprovados? Pois é calouro, agora você está na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, o segundo maior campus da América Latina, com sede em Seropédica e campi em Nova Iguaçu, Três Rios e Campos de Goytacases.

Você passou a fazer parte de um grupo de mais de 12 mil estudantes distribuídos entre 55 cursos presenciais e dois cursos à distância em uma instituição que completou 100 anos de educação em 2010. Atualmente, dispõe de cerca 1030 professores efetivos, sendo 99% com nível de mestrado ou doutorado que atuam em diferentes áreas do conhecimento, cursos de graduação, pós-graduação e atividades de extensão.

E qual é a função do DEG na Rural?

O Decanato de Ensino de Graduação (DEG) tem a função de coordenar, supervisionar e responsabilizar-se pelas atividades relativas ao ensino de graduação, tais como matrículas, controle e espaço acadêmico, freqüência, expedição de certificados, diplomas, análise técnica-pedagógica dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, acompanhamento da regulação e avaliação dos cursos de graduação, além de outras.

Nos últimos anos, o DEG tem assumido a coordenação de inúmeros projetos e programas que fazem toda a diferença na sua formação (PET, PIBID, Novos Talentos, PRODOCÊNCIA, PROMISAES, Bolsa Mérito). Em resumo, o DEG acompanha a vida acadêmica do aluno, desde sua admissão e matrícula até o registro de seu respectivo diploma. A secretaria do DEG funciona na sala 92 do Prédio Principal (P1) da universidade. Devido à reforma do estatuto da UFRRJ, em breve, o DEG será chamado de Pró-reitoria de Graduação.

Conhecendo o campus

Abaixo seguem informações que serão úteis à sua vida acadêmica. Conheça as oportunidades!

Permanência

Tão importante quanto entrar na UFRRJ é poder participar e concluir o curso com ótimo aproveitamento. Com o objetivo de apoiar alunos com carência de recursos financeiros a Universidade oferece a Bolsa Permanência. Este programa destina-se a alunos de graduação em situação de vulnerabilidade sócio-econômica, visando à oferta de apoio para alimentação, transporte, moradia e apoio acadêmico, além do acesso ao atendimento psicossocial, promovendo a permanência do estudante durante o tempo regular do seu curso nos campi de Seropédica, Nova Iguaçu e Três Rios.

Alimentação

No campus Seropédica, a UFRRJ também oferece a Bolsa Alimentação no restaurante universitário (RU), concedida através da análise da documentação comprobatória de renda. O discente deve estar desenvolvendo atividade acadêmica sob a orientação de um professor no Campus Universitário com uma carga horária de 12 horas semanais. Com o benefício, o bolsista tem a alimentação gratuita no Restaurante Universitário.

Para mais informações sobre ambas as bolsas, acesse http://www.ufrrj.br/decanatos/dae/sba/.

Segue abaixo um quadro de horários de funcionamento do Restaurante Universitário


Segunda a Quinta
Sexta-Feira
Finais de Semana e Feriados
Café da Manhã
6:30 às 8:00
6:30 às 8:00
07:00 às 08:00
Almoço
11:00 a 13:15
11:00 à 13:00
11:00 às 12:00
Jantar
17:30 às 19:15
17:30 às 19:00
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Saúde

A Universidade dispõe de um Posto de Saúde (PS/UFRRJ) com atendimento 24h, com localização entre o Hotel Universitário e os alojamentos femininos. No período do surto de dengue, o Posto, em parceria com a Prefeitura de Seropédica, realiza exames de sangue gratuito. O PS/UFRRJ realiza atendimento ambulatorial primário e faz remoções em casos mais sérios. O Posto se localiza próximo ao Hotel Universitário e aos alojamentos femininos.


Estudos

A Biblioteca Central funciona de 8h às 22h. Para fazer empréstimos de livros é necessário fazer a carteirinha na Biblioteca podendo o aluno ficar com o livro por até sete dias. Em casos de atraso, será cobrada multa diária de R$1,00 (um real) por livro. Documentos necessários para o pedido de carteirinha: comprovante de residência de origem, carteira do estudante, foto 3x4, comprovante de matrícula e preencher um formulário disponibilizado na recepção da Biblioteca.

Esporte

A Praça de Desportos da UFRRJ é aberta ao público das 7h às 19h, de terça-feira a domingo e feriados. No local é possível praticar diversas modalidades esportivas, uma vez que o ambiente possui quadras, piscina, academia, entre outros.  Para tal, é necessário fazer a carteirinha na Atlética Universitária próximo à Sala de Estudos.

Transporte

Todos os dias, o micro-ônibus da Rural circula entre o campus e o km49 nos seguintes horários:

·         07h40 - sai do km49 para a Rural;
·         11h30 - Sai da Rural para o km49;
·         13h45 - sai do km49 para a Rural;

Para visitar

Jardim Botânico: O Jardim conta com exposições em Bromeliário e Orquidário, além de Carpoteca (coleção de sementes). Localizado atrás do Prédio Principal (P1) o local é aberto à visitas de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h.

Centro de Memória: É um espaço onde reúne móveis, fotografias, jornais, dados e objetos que retratam a história da universidade. O museu, recentemente reformado, possibilita um passeio pela história da Rural. Localiza-se na sala 7 do P1 e é aberto à visitas de segunda à sexta-feira, de 10h às 12h e 13h às 16h30.

Arte e Música:

O Centro de Arte e Cultura da UFRRJ (CAC) oferece aulas de dança, música (piano, guitarra e violão) e artes plásticas, gratuitamente. O CAC funciona na antiga Light, em frente ao campus da universidade. 

Outra atividade cultural é o Coral da UFRRJ. Os ensaios são às segundas, terças e quartas, das 13h às 18h. Ele se apresenta dentro do campus (toda 1ª quarta-feira do mês no Hall do P1, às 12h) e também realiza apresentações externas ao campus. Para participar do coral é preciso procurar o maestro Obadias na sala 62 durante os horários de ensaio.



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