Por Phelype
Gonçalves e Victor Sena
Fotos: Victor Sena
Fotos: Victor Sena
Uma meta: “seduzir a Universidade Federal Rural do
Rio de Janeiro (UFRRJ) para criarmos um Centro de Equoterapia e Equitação”.
Essas foram as palavras do docente da Instituição, José Ricardo da Silva Ramos,
professor da disciplina de Didática e Prática de Ensino em Educação Física do
Instituto de Educação (IE) da Universidade.Com o objetivo de integrar crianças com ou sem
necessidades especiais à sociedade e trabalhar com educação, saúde e equitação,
Ramos teve a ideia de promover um evento denominado “I Festival de
Equoterapia”.
O local escolhido foi dentro do território da
UFRRJ, no espaço do Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC) Paulo Dacorso
Filho, no qual contou com o apoio fundamental da professora Flávia Almeida, do
Departamento de Produção Animal (DPA) do Instituto de Zootecnia (IZ), que
também é moradora do campus
Seropédica e criadora de cavalos.
Dos cavalos da atividade, dois eram da professora Flávia Almeida (de boné). |
― Nossa intenção é promover essa prática duas
vezes por semestre, pelo menos. Esse trabalho com os animais exercita todos os
grupamentos musculares do corpo, as dimensões psicológicas e é de extrema
importância no desenvolvimento da criança ― disse Ramos.
Nesse primeiro encontro, a turma escolhida para
participar das atividades foi a do primeiro ano de educação infantil do CAIC,
que tem a maioria das crianças com cinco anos de idade.
De acordo com Amanda da Silva, aluna do 9º período
de EF, que disse se identificar com a educação, gostar de crianças e do contato
com elas, é muito importante a realização de atividades extraclasses.
― Esse contato com o animal dá uma descontração
pra elas (as crianças). É importante tirá-las das salas de aula, também, e
fazer elas se divertirem. É uma atividade externa que auxilia no aprendizado
delas. É um lazer também ― contou.
Segundo o professor Ramos, além das crianças
conhecerem e terem uma experiência com o
animal, elas têm a possibilidade de crescerem com saudade e educação quando
praticam a equoterapia.
― Temos a intenção de criar esse Centro voltado
para as práticas educacionais, de reabilitação e medicinais. Queremos trabalhar
com as crianças, auxiliar no crescimento e amadurecimentos delas, além de ser
um suporte para crianças especiais que necessitam da inclusão social ― revelou.
Sorrisos
vêm a galopes
Amante de equinos, a professora Flávia Almeida
disponibilizou dois animais pessoais ― dos três que estiveram presentes no
Festival ― para a prática da equoterapia no evento. Apache (macho) e Enjoada
(fêmea) são dois cavalos da raça Mangalarga Marchador e conquistaram a turma de
educação infantil. Segundo a docente, para as atividades com as crianças, é
necessário que um responda aos estímulos do outro e que elas sejam dóceis.
― É preciso respeitar o cavalo, como ele é, como
ouve, como se locomove; aí você consegue tudo do animal. Cavalo adora rotina ―
contou.
Para Juan Pablo e Carlos Eduardo, ambos com 5 anos
e estudantes do CAIC, cavalos não são novidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário