Letras
Semana acadêmica aborda novas tecnologias e clássicos
Por
Samara Costa
Aluna apresenta póster sobre surdez |
Na ultima
sexta feira (16), foi encerrada a terceira edição da Semana Acadêmica de Letras
da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. O evento teve início no dia 12
e contou com apresentações de palestras, minicursos, atividades culturais,
entre outros, que foram ministrados por professores da casa e convidados.
O ultimo dia da Semana Acadêmica, além de contar com apresentações de pôsteres dos alunos de Letras com diversos temas como: proposta de educação para surdos, tropicalismo e dificuldade da alfabetização, apresentou também outros minicursos como “Entre o livro e o ipad: diálogos sobre a literatura e a imagem técnica”, com o professor Anderson Soares Gomes, e uma palestra de encerramento sobre O Negro na Literatura Brasileira, apresentada pelo escritor Nei Lopes.
Dentre as
atividades da semana, foi realizado o minicurso “Conhecendo a Dislexia”, com a Fonoaudióloga
Luciana Mendes. A professora ofereceu explicações, vídeos, exemplificou as
características dos pacientes com o distúrbio e cedeu orientações para os
alunos sobre o tema. Segundo a fonoaudióloga, que presta serviço aos trabalhadores
da UFRRJ, a Dislexia não é uma doença e sim um modo diferente do cérebro
trabalhar. “O disléxico tem muita dificuldade em transformar a letra em som e o
som em letra, ocasionando o distúrbio na leitura.” explica Luciana. A
fonoaudióloga comentou sobre os primeiros sintomas “É possível detectar
sintomas na fase pré-escolar da criança, mas a confirmação do distúrbio só é
diagnosticada depois dos três anos e após de inúmeros testes.”
Fonoaudióloga explica sobre a dislexia |
Segundo
Luciana Mendes somente 10% da população brasileira possui dislexia, dado
inferior comparado a outros países como França e EUA. “A França possui o maior
índice de pessoas disléxicas no mundo e os EUA, por exemplo, possuem 18% da
população com o distúrbio. Essas diferenças ocorrem devido às inúmeras
irregularidades no sistema de escrita”, comenta a fonoaudióloga.
Luciana
destacou também a alta capacidade mental dos portadores. “Os disléxicos possuem
boa capacidade mental e ótima habilidade de gravar imagens. Além de ter um bom desempenho
em áreas que não dependem da leitura como: Matemática, Artes e Biologia.”,
finaliza a fonoaudióloga.
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