Por Mariana Ribeiro
O Instituto Multidisciplinar realizou entre os dias 15 e 19 de julho, a IV Semana do curso de Letras. Em cada dia do evento foram ministradas duas palestras, que foram proferidas por cinco professores convidados de Instituições do Rio de Janeiro e a professora Patrícia Fuentes-Lima da Universidade da Carolina do Norte- Chapel Hill, que articulou duas palestras nos dias 15 e 16.
A professora trabalha com o ensino da Língua Portuguesa para estrangeiros em Chapel Hill e tratou do modo de ensinar Português para estadunidenses, mostrando a visão do estrangeiro em relação a nossa identidade e nossa a cultura.
O evento
em si foi feito com intuito de tratar o uso da tecnologia no ensino das Línguas
e tentar compreender se realmente essa parceria contribui ou prejudica o ensino
na hora de trabalhar questões de
linguagem e cultura.
Na quinta
(18), a palestrante Patrícia Góes, Graduada e Pós-Graduada em Língua Portuguesa
e Literatura pela UERJ, é professora de Língua Portuguesa e Literatura na Rede
Estadual do Rio de Janeiro e membro da Equipe de Leitura da Secretaria de
Educação de Duque de Caxias.
A palestrante falou sobre tecnologia na leitura e na literatura, onde apontou mecanismos tecnológicos que podem ser inseridos nas salas de aula, dando exemplos como o site book trailer que mostra os últimos lançamentos literários por meio de uma apresentação em filme que produz um interesse maior na hora de escolher um livro para leitura.
A palestrante falou sobre tecnologia na leitura e na literatura, onde apontou mecanismos tecnológicos que podem ser inseridos nas salas de aula, dando exemplos como o site book trailer que mostra os últimos lançamentos literários por meio de uma apresentação em filme que produz um interesse maior na hora de escolher um livro para leitura.
Os alunos
de hoje fazem mais de uma coisa ao mesmo tempo, e isso faz com que essa nova
geração seja mais sem paciência e mais inserida no meio tecnológico, o que
impulsiona a escola a adequar seu método de ensino, se adaptando aos “novos”
alunos da era tecnológica.
Existem novas tecnologias como: facebook, twitter, youtube, blogger entre outras, e se os alunos estão a maior parte do tempo utilizando esses recursos, nada melhor do que o professor migrar para eles também, a fim de haver uma aproximação.
Existem novas tecnologias como: facebook, twitter, youtube, blogger entre outras, e se os alunos estão a maior parte do tempo utilizando esses recursos, nada melhor do que o professor migrar para eles também, a fim de haver uma aproximação.
Os novos
leitores, que já nasceram no mundo das redes, são mais flexíveis, empreendedores,
criativos, e possuem grande aceitabilidade com o novo. E se há um novo leitor
deve-se também ter um novo educador!
A existência de um novo leitor força o surgimento dessas tecnologias que requerem menos esforço e são bem mais ágeis. Transportar dez livros seria bem pesado e volumoso, mas com os avanços tecnológicos, dentro de um objeto leve, é possível carregar todos eles.
A existência de um novo leitor força o surgimento dessas tecnologias que requerem menos esforço e são bem mais ágeis. Transportar dez livros seria bem pesado e volumoso, mas com os avanços tecnológicos, dentro de um objeto leve, é possível carregar todos eles.
Hoje o que importa é a quantidade e diversidade de fontes e não a qualidade do texto que se lê. Patrícia levantou os conflitos do livro com o computador, e levantou questões para reflexão, que ainda não possuem uma resposta como: Será que os livros vão acabar? Será que com os avanços tecnológicos vamos começar a ler mais?
A
educadora deixou uma frase de Bill Gates, a fim de mostrar que até um dos
pioneiros na revolução do computador pessoal sabia o valor de um livro.
“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.” - Bill Gates
“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.” - Bill Gates
“Espero
que a partir das minhas experiências, que foram passadas hoje aqui, vocês
possam colocar em prática o uso da leitura em sala de aula, e que sejam, antes
de tudo, educadores apaixonados pela leitura”- despediu-se Patrícia Góes.
A
angústia do fazer monográfico
A
professora Doutora Denise Salim, foi uma das palestrantes da Semana de Letras. Ela
atua como professora da disciplina Métodos e Técnicas em Pesquisa Científica e
abordou no evento as dificuldades de fazer uma monografia.
A angústia
vem das perguntas iniciais como: Sobre o que eu vou fazer? Quem será meu
orientador? Por onde eu começo? Como eu começo?
É preciso
ter o compromisso de um olhar científico acerca dos textos lidos, e não ficar
desesperado achando muito difícil, porque produzir um texto científico é sempre
um desafio, até para uma pessoa experiente.
Um elemento fundamental para a qualidade textual é o uso adequado da Língua Portuguesa. As pesquisas pela internet devem ser cuidadosamente estudadas, pois nem todas as fontes são confiáveis.
Para que seja feito um trabalho bem feito, a escolha do tema deve estar vinculada ao prazer da realização dessa tarefa tão complicada.
Um elemento fundamental para a qualidade textual é o uso adequado da Língua Portuguesa. As pesquisas pela internet devem ser cuidadosamente estudadas, pois nem todas as fontes são confiáveis.
Para que seja feito um trabalho bem feito, a escolha do tema deve estar vinculada ao prazer da realização dessa tarefa tão complicada.
“Temos
qualidades adormecidas, e é no momento de escrever a monografia que essas
qualidades devem ser despertadas e afloradas” – afirma Denise.
A Semana
também contou com apresentações de alunos, que mostraram o resultado das
pesquisas que eles vêm desenvolvendo em grupos de pesquisas, como orientandos
dos professores de letras do IM.
Sessão
de Pôsteres
Vanessa
Romeu, Mariana de Oliveira e Thaís Vale, são alunas de Letras/Espanhol no
Instituto Multidisciplinar e apresentaram no evento o trabalho realizado na disciplina
Cultura hispânica I, que trata da hispanidade
nos Estados Unidos. A pesquisa focou na questão do funcionamento da identidade
hispânica em outro país, que no caso dos EUA possui grande hegemonia econômica.
“Apresentar trabalho para muita gente pela primeira vez dá uma tensão, um branco, você não consegue ficar calma, mas tudo dá certo” – afirma Vanessa.
“Apresentar trabalho para muita gente pela primeira vez dá uma tensão, um branco, você não consegue ficar calma, mas tudo dá certo” – afirma Vanessa.
Houve uma mostra do andamento do trabalho dos formandos, abordando o que tem sido feito, os problemas e soluções que eles estão encontrando para desenvolver as suas linhas metodológicas de pesquisa.
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